segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Eddy Grant - I Don't Wanna Dance



Hoje acordei com essa na cabeça, junto às lembranças de banho de piscina de plástico, com os primos, na laje da Tia Maria.






segunda-feira, 29 de junho de 2015

MEMORIAL ÀS AULAS MORTAS.

Este é um momento solene, no qual homenageamos as aulas que foram mortas em uma época onde música era tudo o que nos libertava a alma. Mas elas não deram suas vidas em vão, fazem parte de nossa história.
Tenho que admitir que, apesar de ser considerada nerd, eu tenho uma mancha negra no meu passado. Eu sou culpada da morte de várias aulas, em muitas delas eu fui apenas cúmplice. No meu caso posso dizer que elas deram suas vidas em nome da arte, porque eu jamais matava aula para ir pra casa. Eu ficava na escola mesmo, lendo em voz alta pra quem tinha preguiça de ler histórias de Sidney Sheldon, ou com uma caneta e um bloco escrevendo poesias ou ainda o mais legal, estava no meio da galera cantando. Não que eu fosse algum roxinol, mas só eu sabia cantar as músicas internacionais das revistinhas de partituras para quem tocava violão, dom que as minhas primas tinham. Aquele momento unia a turma e éramos "os rebeldes" (deixando claro que esse era o nosso limite de rebeldia. Qualquer coisa acima disso, a gente não fazia nem a porrete, senão o pau comia).
Foi um período muito angustiante na escola, pra mim em particular. Eu era a rainha da TPM, mais pra gótica do que pra princesa glitter. Nós sabiámos que ficar na aula era a coisa certa a fazer, mas, no meu caso, estava cansada de ver o professor de contabilidade domindo na mesa dele enquanto a gente ficava simplesmente copiando coisas. Eu queria mais, me sentia sufocada e eu queria poder gritar, gritar muito, como a minha irmã quando vê uma barata. Ah, a adolescência, graças a Deus essa fase acaba. Em casos especiais, você pode sair da adolescência, mas nem sempre a adolescência sai de você. Olha eu de prova. 
Tenho peso na consciência pelo massacre dessas inocentes aulas, mas nada se compara às lembranças da galera cantando em coro: Patience, Don't you cry, November Rain, What's up? e é claro os clássicos da nossa geração: toda a discografia do Legião Urbana. Essas são coisas que precisamos perpetuar, são músicas que valem à pena. Considero essas canções verdadeiros registros históricos e prova disso é que hoje podemos cantar Perfeição e constatar com tristeza que praticamente nada mudou.

domingo, 28 de junho de 2009

MICHAEL JACKSON

O dia 25 de junho de 2009 entrou para a história como o dia da morte de Michael Jackson. Para alguém que cresceu ouvindo suas músicas como eu, é um pouco difícil acreditar que ele se foi. O pop star era excêntrico sem dúvida alguma, mas tinha algo que poucos tem: talento. Cantor, dançarino, compositor, músico, um show man.
Nos palcos desde os cinco anos de idade, o menino que não pode ser criança e viveu tempos terríveis sob a rigidez de um pai violento, partiu aos 50 anos após uma parada cardio-respiratória, cercado de dívidas e escândalos a respeito de seu comportamento e sua saúde, mas o que importa neste blog é a música e o cara era bom nisso, especialmente no quesito inovação.
Nos anos 80, Michael Jackson era um estilo, lançava moda e era ouvido nas pistas à exaustão. O videoclip de Thriller foi exibido em TV aberta em seu lançamento e mesmo assim foi o vídeo mais vendido da história. Anos depois vieram black or white, remember the time com inovações tecnológicas nos efeitos especiais.
Tenho em meu laptop a discografia dele completa desde os tempos do Jackson 5 e curto muito o som. Eu me lembro do meu tio caçula cantando Billie Jean, arriscando uns passos de Beat it, Thriller. Apesar de há algum tempo não fazer nada de tão explosivo, isso parece não ter muita importância, talvez o seu melhor já tivesse sido feito e será lembrado para sempre.
Goodbye MJ!!!




domingo, 31 de maio de 2009

THE PHANTOM OF THE OPERA - O FANTASAMA DA ÓPERA

A adaptação para a Broadway da novela de Gaston Leroux, está até hoje em cartaz desde de 1986, batendo record de permanência que pertencia a Cats e é o espetáculo musical mais visto de todos os tempos. A história foi adaptada para o cinema em dezenas de versões desde o cinema mudo até o grande sucesso de 2004 sendo o filme indicado para três estatuetas do Oscar.

O Fantasma da Ópera é considerada uma novela gótica pela combinação de romance, terror, mistério e tragédia. A história de Erik, Cristine e Raoul é um dos triangulos amorosos mais intensos e comoventes da literatura, onde a bela Cristine é orientada nas artes por Erik que se esconde no subterrâneo e usa uma máscara por ter o rosto deformado, mas se apaixona pelo belo nobre Raoul. Eis o começo do conflito.

As músicas são lindas e os destaques são: The Phantom of the Opera (a música mais gravada de todos os tempos) e All I ask of you, que também tem uma belíssima versão em português nas vozes de Emílio Santiago e Verônica Sabino.
Abaixo a interpretação dessas belas músicas nas vozes de Sarah Brightman, Antônio Banderas e Michael Ball.





terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O CÚMULO DA BELEZA

Se houvesse um cúmulo para a beleza, com certeza Ricky Martin seria o cúmulo do cúmulo. O homem não consegue ficar feio nem tentando ficar. É protegido de Afrodite com certeza. Bom, mas o blog é sobre música. E quem disse que ele só tem uma carinha bonita? (o corpo também é!!!). Brincadeiras a parte. O único vídeo disponível para incorporação é o promocional do DVD Minha História. Então há vários pedaços de clips. Particularmente gosto de todas, mas vou dar um destaque especial a Tal Vez.
Tal Vez é uma balada romântica que fala sobre o distanciamento entre as pessoas que se amam. Por motivos corriqueiros, uma não estava lá para a outra quando mais se fazia necessário. Quantas vezes você já viu um amor adoecer, padecer e morrer por coisas simples como não dar atenção a algo que você esteja falando porque a outra pessoa não acha isso suficientemente importante para deixar de ver tv? Então as pessoas se afastam e vão criando seu próprio mundo. Cogita-se a possibilidade de um tempo para pensar e depois começar tudo do zero. Particularmente, eu nunca vi isso funcionar. A música é muito boa e a voz do Ricky muito gostosa, assim como todo o resto dele.
Só uma observação. Prestem atenção no último clip da coletânia abaixo. A música se chama Juramento. Fala a verdade. Dá ou não dá vontade de estar no lugar daquela mulher?

I LOVE TO HATE YOU

Sou apaixonada por músicas antigas. Para uma música nova me chamar a atenção ela tem que ter algo especial. O que ela precisa ter? Sei lá. De alguma forma tem que me fazer rir ou chorar.

Esses dias estava olhando videoclips dos anos 80 e 90. Clipes da minha época de adolescência e encontrei um que me fez rir. I Love To Hate You, do Erasure.
No começo o cara é bonzinho, cabelinhos de anjo e tudo mais. Então, algo acontece e o muda, aí é gel no cabelo, roupa de couro e ele fica malvado. É mais ou menos assim mesmo que acontece com alguns relacionamentos. Algo acontece e muda tudo.

Conheço alguns relacionamentos que são parecidos com essa música, mas o que impulsiona a mudança é o tédio. No começo todos muito bonzinhos até parecer que está tudo parado demais e um não perde a oportunidade de alfinetar o outro. Está certo que o relacionamento precisa de um pouco de emoção, mas deve-se pensar na possibilidade disso tudo acabar num sanatório. Com o passar do tempo a pessoa começa realmente a amar odiar a outra. Who needs a love like this? (outra do Erasure). Mas a música é maneira.
Não consegui localizar o clipe original no youtube para colocar aqui. Nele seria possível ter uma visão melhor do médico e o monstro.


sábado, 4 de outubro de 2008

SIMPLESMENTE MÚSICA

Não é díficil passarmos por alguma situação que nos lembre uma música.
Não é difícil ouvirmos uma música e nos lembrarmos de uma situação.
Nâo é difícil querermos fazer parte de uma bela música.
Não é difícil sonharmos ser as personagens da nossa canção favorita.
Não é difícil fechar os olhos e viajar nos acordes de cada melodia.
Só é difícil encarar o fato de que essas sensações duram apenas o tempo de uma linda canção.